CBC


SOUTO, Ângela Maria da Silva. LEAL, Leiva de Figueiredo Viana, SOUSA, Vilma de. CBC – Língua Portuguesa. Ensino Médio.

Fichamento


1. Razões para o Ensino Médio
Objeto de estudo: a linguagem. Ela se mostra diferentes aos olhos do observador, dependendo de como se faz a investigação. (...) nossos pensamentos e representações são feitos de palavras se constroem ou na interação contextualizada com o outro, ou no diálogo interno com outros discursos também feitos de palavras.

2. Diretrizes para o Ensino da Disciplina
O aluno já utiliza a língua portuguesa cotidianamente. Isso significa que ele já domina pelo menos umas das variedades da língua, o ensino deve partir de seus conhecimentos intuitivos de falante da língua. Cabe à escola levá-lo a expandir sua capacidade de uso, estimulando o desenvolvimento das habilidades de se comunicar em diferentes gêneros de discursos, sobretudo naqueles do domínio público que exigem o uso do registro formal e da norma padrão.

3. Critérios de Seleção de Conteúdos
A seleção de textos para o ensino de Língua Portuguesa deve partir de práticas pedagógicas de leitura e produção de textos, e de recursos linguísticos que deverão ser objeto de reflexão e estudo sistemático, a cada etapa de ensino. Ao selecionar textos para estudo, é preciso ter em mente que a escola deve garantir ao aluno o contato com textos:
·         de diferentes gêneros orais e escritos em circulação na sociedade;
·         adequados do ponto de vista discursivo, semântico e formal;
·         com níveis cada vez mais complexos de organização.

Eixo Temático I – Compreensão e Produção de Textos
Tema 1: Gêneros
Comporta quatro subtemas, correspondentes às operações que realizamos para produzir sentido, isto é, para compreender a para produzir textos orais e escritos: contextualização, tematização, enunciação e textualização.
·         Operação de Contextualização
            Contextualizar é reconhecer a situação comunicativa de interação verbal – quem fala e para quem fala. Para tanto, é preciso considerar que um texto não envolve apenas interlocutores empíricos, mas também a construção de imagens que esses interlocutores fazem de si mesmos e dos outro.
·         Operação de Tematização
            Tematização é a operação de responder a uma pergunta essencial: O texto fala de quê? Qual é o tema do texto, assunto ou tópico discursivo?
·         Operação de Enunciação
Em muitos textos, o locutor se representa, referindo-se a si mesmo por meio de formas verbais e pronomes de 1ª
pessoa, ou se deixa perceber nas modalizações do discurso. Às vezes, representa seus(s) alocutário(s) por meio de construções ou pronomes de 2ª pessoa.
·         Operação de Textualização
Textualizar é organizar sequencialmente o conteúdo temático do texto, sempre considerando o gênero textual, o suporte de circulação, o destinatário, os objetivos comunicativos, os posicionamentos enunciativos dos locutores frente ao tema. 

Tema 2: Suportes Textuais
Eixo Temático II – Linguagem e Língua
Consiste em organizar unidades temáticas em torno de seus tópicos, sendo elaboradas pelo professor, que deve levar em conta os conhecimentos prévios e as necessidades de seus alunos. Elas deverão permitir a reflexão sobre os usos da língua de forma crítica e contextualizada e requer o planejamento de um momento especifico para serem estudadas.

Eixo Temático III – A Literatura Brasileira e outras Manifestações Culturais
Tema 1: Temas, motivos e estilos na literatura brasileira e em outras manifestações culturais
            Para cada um dos tópicos desse tema, sugere-se a elaboração de uma unidade temática, que reúna textos de autores representativos da literatura brasileira e outras manifestações culturais em torno do assunto (pintura, escultura, música, cinema...).

Tema 2: Estilos de época na literatura brasileira e em outras manifestações culturais
Propõe-se uma visão geral dos estilos de época na literatura brasileira e em outras manifestações culturais.
4. Avaliação
            A avaliação deve ocorrer antes, durante e após o processo de ensino e aprendizagem. Quando o aluno é avaliado permanentemente, o professor pode captar o desenvolvimento do aluno no decorrer do tempo, evitando, assim, situações que não podem ser revertidas. (...) A autoavaliação é uma oportunidade para o aluno se apropriar conscientemente dos conhecimentos e dos processos desenvolvidos para adquiri-los. Monitorar processos de aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, identificar as próprias dificuldades e sucessos pode levar aquele que aprende a livrar-se de ideias preconceituosas.

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