Memorial


 Este memorial relata toda a minha trajetória escolar em sala de aula. Estudei o Ensino Fundamental em escola da rede pública, sendo que a Educação infantil foi concluída em rede municipal, e concluí a 2ª fase do Ensino Fundamental em rede estadual, sendo a 8ª série concluída em rede municipal. Cursei o Ensino Médio em sua totalidade em escola da rede particular (Rede Promove de Ensino.

Este memorial relata toda a minha trajetória escolar. Estudei o
Nasci no ano de 1986 na cidade de João Monlevade. Meus pais moravam na cidade de Ouro Branco, onde fui criada e alfabetizada.
Minha vida escolar iniciou-se no ano de 1991, quando minha mãe me matriculou na Escola Municipal José Francisco Nogueira aos 4 anos. A escola em que fui matriculada era a mais perto de minha residência e existe até hoje. Lembro-me que o método de alfabetização era muito bom, aos 6 anos já sabia ler e escrever tudo. Meu irmão estuda nessa mesma escola, mas aos 8 anos ainda tem muita dificuldade para ler e escrever. Se antes estas escola usava como base para o ensino da leitura o som das sílabas e não das letras sozinhas, uma vez que sílaba sozinha não forma exatamente uma palavra, hoje eles alfabetização com base no som das letras, aí surge a dúvida na criança: se o som do fonema [k] é ka, para ele caneta se escreve com /k/.O motivo da minha crítica é exatamente no que condiz com o que se espera de uma criança que entrou na escola aos 4 anos e que, segundo o governo, aos 6 anos já estaria alfabetizada, mas o resultado não é exatamente este.
Estudei a 2ª fase do  fundamental  - até a 7ª série - na Escola Estadual Levindo Costa Carvalho, aos 12 anos, esta escola também é próxima da minha residência. Meu pai permitiu que eu escolhesse a escola, na época eu não escolhia a escola pelo ensino, mas sim pelas minhas amigas que haviam escolhido esta escola. Não tenho muito a reclamar do “Levindo”, tinha ótimos professores, só que os alunos a faziam ter uma péssima reputação. Se eu pudesse escolher, não teria deixado minha primeira escola, já que estudei lá por 7 anos e foram os melhores da minha vida escolar. A final, foi no “Nogueira” que eu aprendi a ler e escrever e onde eu fiz amigos que até hoje são amigos, e foi onde eu criei um gosto pelos estudos que meus dois irmão mais velhos nunca tiveram. Sempre fui boa aluna e sempre tirava ótimas notas e não seria diferente só porque estava em uma escola diferente, com um professor para cada matéria. Sou muito comunicativa e já na 5ª série havia feito amizade com todos os professores e estudava muito para poder continuar tirando notas boas. Certa vez eu e uma amiga minha resolvemos fazer uma “cola” pra prova de história, mas era a primeira vez, e não deu muito certo, a professora descobriu e só não zerou nossas provas porque ela só havia encontrado a cola depois que já havíamos entregado a prova, na verdade ela zerou só a minha, foi preciso que meu pai fosse até a escola para reclamar, assim ela me avaliou, da mesma forma que fez com minha amiga. Esse foi o primeiro passo para meu pai me tirar do “Levindo”, estava na 6ª série. No ano seguinte a escola entrou em greve e meu pai resolveu me tirar de lá, e assim fui pra Escola Municipal Pio XII, localizada no centro da cidade, onde concluí a 8ª série. Foi então que percebi uma diferença bem grande entre as escolas: Os alunos. Diferente do Levindo, que atendia o meu bairro e um outro bairro de periferia, o Pio XII recebia alunos de diversos bairros, mas eram raros os alunos vindos da periferia. Percebi também que a cobrança era maior e os alunos eram mais esforçados, mas como já disse, o que faz a reputação de uma escola são os alunos, pois não importa quão bom seja o método de ensino se os alunos não quiserem estudar. No meu ensino fundamental o que tenho a descrever que foi ótimo no quesito de professores, lembrei-me de que foi na 7ª série, durante uma aula de português com o tema substantivo concreto e abstrato que decidi fazer o curso de Letras.

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