Considerações

Fiquei pensando no que eu ia escrever hoje. O texto que postarei hoje, talvez seja o mais sincero, talvez seja o mais sensato e talvez seja o mais profundo. Mas de uma coisa eu tenho certeza, esse é o texto mais “real” que postarei dentre os outros. Digo isso porque eu me conheço, e sei que os textos que escrevo são cheios de melodramas, viagens, loucuras.
Esse texto não será como os outros, que eu deixei minhas mãos escreverem aquilo que elas queriam, sem pensar, sem editar. Não, esse texto vai ser lido, relido e editado conforme aquilo que eu quero dizer, e dizer de verdade. É uma coisa minha. Sincera e real. Que abriga muitas coisas, e que só quem sabe, entenderá.
Quem me conhece sabe que o que eu mais prezo nessa vida são os amigos. Mas parece que muita gente que me conhece não entende isso. Como disse um grande poeta: “Eu suportaria se perdesse todos os meus amores, mas enlouqueceria se perdesse todos os meus amigos”. Pra mim é isso que vale. Porque amigo é amigo até debaixo d’água.
Pra ser sincera, creio que tudo que a gente perde ou ganha é exclusivamente por nossa culpa. Por mais que procuramos alguém pra jogar toda a culpa, não adianta algo dentro da gente sempre fala: “A culpa é sua”. E comigo não vai ser diferente. Por mais que eu não queira aceitar isso. O problema é que eu sempre acredito em tudo que as pessoas me falam. Acredito que todas as pessoas querem ser amigas... E acredito que isso é possível... Como isso soa idiota agora...
Na verdade essa minha raiva tá partindo de dentro. Mas vejo um lado positivo em tudo de ruim que acontece. Minha vontade é depois de concluir essa graduação, me formarei, também, em psicologia. Não porque eu queira abrir um consultório e atender pessoas. Não quero fazer disso o meu hobby. Meu hobby é escrever, e isso é o que eu faço de melhor. Quero “psicologiar” para escrever um livro sobre relacionamentos. Não exatamente nesse sentido, mas sim para falar sobre até que ponto as pessoas chegam para conseguir exatamente aquilo que elas querem. E se perdem, pensam e se perguntam: “O que eu fiz de errado?”. E pra dizer a verdade, eu não tenho uma resposta adequada para essa pergunta.
Mas voltando. Minha intenção é conhecer casos sobre os quais eu possa tirar minhas conclusões baseadas em teorias reconhecidas. E assim elaborar o “livro conceito” que eu tanto quero. Mas vendo por tudo o que eu passo, ou o que me fazem passar, eu percebo que já tenho alguns casos nos quais eu posso me basear.
Tenho quatro perguntas, que uma se opõem à outra, em pares. 1ª Porque gostar?; 2ª Por que não gostar?; 3ª Por que não se importar?; e 4ª (o x da questão toda) Por que se importar?. Ninguém vai entender nada disso. Mas são quatro pontos iniciais para que eu escreva meu livro. Cada vez que acontece alguma coisa do tipo, eu tenho mais certeza do que eu quero.
Perco um amigo, mas ganho uma experiência. Algo novo para falar, para escrever, para criticar.
Sendo assim, para concluir toda essa idéia maluca, mas sensata. Considerarei dois pontos: a) mulheres ciumentas são capazes de tudo; b) amizade entre mulheres, só se for de infância. Conclusões precipitadas? Não. São lógicas que eu não quis ver. São lógicas cruciais para o entendimento das coisas. São os princípios a serem considerados por mim. E sei que para se deduzir isso, não preciso fazer psicologia. Mas para se explicar o por que dessas situações, nem Freud explica.

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