Meu Conto

Já tem um tempo que eu não escrevo com vontade em meu Blog, passei por aqui na semana passada, mas não saiu nada de interessante dessa minha caixola. Mas hoje, durante minha aula de Seminário de Narrativa, tive um motivo verdadeiro pra escrever e que de fato fez com que minha cabecinha pensasse em algo pra colocar aqui.
Escrevi um conto, pela primeira vez consegui escrever alguma coisa que realmente me fosse interessante escrever, me deixaram livre pra optar sobre o que eu queria escrever, pela primeira vez na minha vida, da escola à universidade. Pois bem.
Meu professor de Narrativa pediu que escrevêssemos um conto, e antes disso passou uma série de atividades e pediu que tais atividades se tornassem parte do nosso conto. Eu fiz meu conto baseando-me nessas atividades, mas deixei minha imaginação aflorar, tenho que confessar que sou um pouco melancólica com essas coisas de contos, de estórias e histórias, viajo muito e na maioria das vezes minhas histórias se tornam meio macabras, ou tristes ou incompletas, não de sentido, mas de vida, de qualquer coisa que complementaria os personagens, que seja um amor ou um final feliz de alguma forma.
Meu conto é sobre a vida de um homem chamado Romeu, um homem triste e solitário. A história é contada por Rodolfo, motorista da casa. É uma visão de fora do que se passa na cabeça de Romeu, é superficial e de certa forma crítica. Pois por mais que ele conheça a história e a vida de Romeu, ele não sabe o que se passa na cabeça dele, seus sentimentos, medos, desejos, anseios. Mas o importante é que o professor escreveu no fim do meu conto: Promete... Ganhei meu dia com isso. Já tinha muito tempo que nenhum professor lia algum texto meu a ponto de me elogiar ou criticar qualquer coisa.
Quando ele começou a entregar os contos e foi falando de cada um, comparando os textos com estilos de outros escritores famosos, fiquei meio atônita, meio receosa, e pensando o que ele diria sobre meu conto. Não sei se sou convencida, mas modéstia me falta às vezes, acho que escrevo bem, só não tenho paciência. Costumo jogar as palavras como se fossem qualquer coisa, e a pontuação, ortografia e qualquer parte chata da gramática tradicional são meros predecessores para uma boa escrita, não me preocupo de tudo com eles, pra ser sincera, é a última coisa com a qual eu me preocupo no momento em que eu estou escrevendo. Se estiver digitando, ainda confiro, mesmo porque o word se encarrega de marcar TODOS os nossos erros, mesmo aqueles que não são erros, como quando a correção nos oferece a possibilidade de colocar ou não a crase ou de inserir espaço entre o ponto e a próxima palavra. Se estiver com papel e caneta, xiii... Aí sim meus textos são recheados com erros de pontuação e ortografia, sou craque em comer letras e palavras, mas tá valendo. É lógico que eu, quando releio, tento corrigir o máximo de erros possível.
Agora já t pensando na continuação do conto, tenho aí mais 2 semanas para conclui-lo...Tô na expectativa do que ele vai achar do meu conto... Depois conto aqui...hehehe

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