Coisas de gente grande...
Não sei todos vocês, mas qndo eu era mais nova vivia imaginando o que os adultos faziam, queria fazer tudo o que eles faziam, ter o que eles tinham, mas agora que eu vejo as coisas pelo lado inverso, eu gostaria muito de poder voltar a ser criança.
Lendo um texto do blog do meu amigo que me veio à cabeça escrever esse texto. Ele falou sobre como economizar 2 reais por dia pode fazer uma grande diferença depois... E eu fiquei matutando isso, se por acaso eu pudesse voltar a ser crinaça, eu começaria a economizar 2 reais por dia, aí um dia eu teria muitos 2 reais e poderia comprar coisas de gente grande, uma casa, um carro...Essas coisas...Pagar uma viagem...Oh...Que belezinha...
O caso é que quando a gente não passa de uma tampinha de garrafa, de meros muleques que só pensam em brincar na rua, jogar video game, brincar de pega pega, esconde esconde e qualquer outra coisa que nos leve a pensar em vários e vários amigos, em bagunça, em roupa suja, pé sujo, em machucado, em brigas (às vezes). A gente só pensa em querer crescer...
Os meninos para serem iguais aos pais, ou não, as meninas para poderem desfilar de salto alto e maquiagem, não iguais as mães, pois raramente nossas mães saíam dessa maneira de casa. Às vezes até saíam, mas sempre nos imaginávamos mais altas, mais chiques, mais poderosas do que aquelas que nos puseram no mundo. Os meninos sempre têm essa curiosidade de saber o que são aqueles pelos nos pais, independente do lugar em que eles se encontram.
Queremos ver o tempo passar para podermos ver filmes proíbidos, ter conversas que os nossos pais não querem ter e a gente não entende o porquê. Queremos sair sem ter hora pra chegar. Ter o nosso dinheiro e gastá-lo como queremos, beber como eles bebem, fugir de casa sem pensar em levar apenas os nosso brinquedos e de fato ter algo pra levar. Queríamos simplesmente crescer, nos olharmos no espelho e vermos que mudamos, que estamos diferentes, que estamos grandes e que podemos fazer tudo o que antes não podíamos fazer...Ai que saudade disso...
Aí nós crescemos, nos olhamos no espelho e nos achamos velhos demais, achamos rugas, pés de galinha, sinais do tempo sobre nós e sobre nossa antiga pele jovem e lisa. Aparecem as espinhas, começam os períodos intermináveis de ciclos menstruais, muitas preocupações, muitos namoricos de escola, notas vermelhas... Noites intermináveis em discotecas, em boates, em festas... Muita cerveja, muito porre, muito cigarro, ou não, muitos jucas gritados... Muitos micos e kings kongs...
Começamos a trabalhar, às vezes estudamos e trabalhamos, ganhamos o nosso dinheiro, gastamos ele todo, e percebemos que não ganhamos tanto assim e que as coisas não são tão baratas como imaginávamos, entramos na faculdade achando que o nosso curso vai nos dar muito e muito dinheiro, nos formamos, descobrimos que não temos emprego, que de estudantes e férias, passamos a desmpregados.
Sentimos saudade do tempo em que não tínhamos preocupações, sentimos saudade de quando ainda brincávamos na rua e que nada era tão importante, quando os amigos eram amigos de verdade, e não se importavam com quanto o seu pai lhe dava de mesada, ou com qualquer coisa do tipo. Bate a saudade das turmas, dos amigos de infância, do inicio da vida. Daquele tempo que a única coisa que importava era de quem você ia ganhar no outro dia na bolinha de gude, no tapão das figurinhas colecionáveis do chiclet ploc...
Coisas que hoje fazem falta demais pora gente. Aí pensamos: "Serei pai/mãe diferente dos meus, serei mais amigo do meu filho, darei mais liberdade a ele"... E bláblábláblá...Juramos não sermos os pais que nossos pais foram...
Nos casamos e temos filhos, ou não nos casamos, e quando nossos filhos crescem percebemos que somos pais exatamente iguais aos nossos... E sabemos que um dia eles irão crescer um pouco, e irão desejar serem como nós, e que quando forem, desejarão poder voltar a ser crianças e brincar, e não preocupar com Essas coisas de gente grande...
Lendo um texto do blog do meu amigo que me veio à cabeça escrever esse texto. Ele falou sobre como economizar 2 reais por dia pode fazer uma grande diferença depois... E eu fiquei matutando isso, se por acaso eu pudesse voltar a ser crinaça, eu começaria a economizar 2 reais por dia, aí um dia eu teria muitos 2 reais e poderia comprar coisas de gente grande, uma casa, um carro...Essas coisas...Pagar uma viagem...Oh...Que belezinha...
O caso é que quando a gente não passa de uma tampinha de garrafa, de meros muleques que só pensam em brincar na rua, jogar video game, brincar de pega pega, esconde esconde e qualquer outra coisa que nos leve a pensar em vários e vários amigos, em bagunça, em roupa suja, pé sujo, em machucado, em brigas (às vezes). A gente só pensa em querer crescer...
Os meninos para serem iguais aos pais, ou não, as meninas para poderem desfilar de salto alto e maquiagem, não iguais as mães, pois raramente nossas mães saíam dessa maneira de casa. Às vezes até saíam, mas sempre nos imaginávamos mais altas, mais chiques, mais poderosas do que aquelas que nos puseram no mundo. Os meninos sempre têm essa curiosidade de saber o que são aqueles pelos nos pais, independente do lugar em que eles se encontram.
Queremos ver o tempo passar para podermos ver filmes proíbidos, ter conversas que os nossos pais não querem ter e a gente não entende o porquê. Queremos sair sem ter hora pra chegar. Ter o nosso dinheiro e gastá-lo como queremos, beber como eles bebem, fugir de casa sem pensar em levar apenas os nosso brinquedos e de fato ter algo pra levar. Queríamos simplesmente crescer, nos olharmos no espelho e vermos que mudamos, que estamos diferentes, que estamos grandes e que podemos fazer tudo o que antes não podíamos fazer...Ai que saudade disso...
Aí nós crescemos, nos olhamos no espelho e nos achamos velhos demais, achamos rugas, pés de galinha, sinais do tempo sobre nós e sobre nossa antiga pele jovem e lisa. Aparecem as espinhas, começam os períodos intermináveis de ciclos menstruais, muitas preocupações, muitos namoricos de escola, notas vermelhas... Noites intermináveis em discotecas, em boates, em festas... Muita cerveja, muito porre, muito cigarro, ou não, muitos jucas gritados... Muitos micos e kings kongs...
Começamos a trabalhar, às vezes estudamos e trabalhamos, ganhamos o nosso dinheiro, gastamos ele todo, e percebemos que não ganhamos tanto assim e que as coisas não são tão baratas como imaginávamos, entramos na faculdade achando que o nosso curso vai nos dar muito e muito dinheiro, nos formamos, descobrimos que não temos emprego, que de estudantes e férias, passamos a desmpregados.
Sentimos saudade do tempo em que não tínhamos preocupações, sentimos saudade de quando ainda brincávamos na rua e que nada era tão importante, quando os amigos eram amigos de verdade, e não se importavam com quanto o seu pai lhe dava de mesada, ou com qualquer coisa do tipo. Bate a saudade das turmas, dos amigos de infância, do inicio da vida. Daquele tempo que a única coisa que importava era de quem você ia ganhar no outro dia na bolinha de gude, no tapão das figurinhas colecionáveis do chiclet ploc...
Coisas que hoje fazem falta demais pora gente. Aí pensamos: "Serei pai/mãe diferente dos meus, serei mais amigo do meu filho, darei mais liberdade a ele"... E bláblábláblá...Juramos não sermos os pais que nossos pais foram...
Nos casamos e temos filhos, ou não nos casamos, e quando nossos filhos crescem percebemos que somos pais exatamente iguais aos nossos... E sabemos que um dia eles irão crescer um pouco, e irão desejar serem como nós, e que quando forem, desejarão poder voltar a ser crianças e brincar, e não preocupar com Essas coisas de gente grande...
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